sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Minha comemoração de aniversário com os amigos veio na semana seguinte ao meu aniversário. E de forma surpresa. Mas como quem surpreende pode também ser surpreendido, cheguei com aproximadamente cinco horas de atraso. Atrasos meus são incomuns, deve ter sido apenas um ajuste nos ponteiros de um relógio biológico com pontualidade britânica, como o meu. À toa, ainda no colégio, ganhei o posto de tartaruga (ou tartaruguinha, para os íntimos) mesmo sem nunca ter endendido o motivo. Como ambientalista chato e fervoroso que todos sabem que sou, minha festa tinha faixa verde, balão verde, biscoitos verdes e, inclusive, a massa do bolo era verde. Sem contar os presentes: chás de capim-cidreira, folhagens da sorte, lápis verdes e até -pasmem!- um coco. Esse último com um rosto desenhado e escrito VILSON, a versão traduzida do "Wilson-bola-de-baseball" d'O Náufrago. O Vilson, segundo acordo firmado, é meu talismã para o vestibular. Enfim, tudo era verde. Os convidados também vestiam verde. E não me surpreenderia se tivessem seus rostos verdes, esses amigos são de outro planeta.

Nenhum comentário: