terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Balancete de Verificação
Conheci gentes, tracei caminhos e me aventurei aos poucos. Me aventurei na literatura, do romance ao soneto àqueles olhos, que apenas depois descobri brilharem menos que os meus, mas não porque brilham pouco, mas sim por uma questão biológica mesmo. Regalei meu coração, prometi-o a "alguien" ou a "nadie". Regalei o meu carinho e julgo ter renovado esperanças ou, ao menos, ter gasto energia suficiente naquela tarde. Pequei. "Pequei não porque hei pecado". Pequei pelo simples fato de ter podido fazer mais coisas com mais intensidade e não o fiz. Me distraí também. E deixei o tempo passar. Ele, correu, fugiu; tempo arredio. Fui tio por um dia, vários sobriunhos. Brinquei e me apeguei. Uma realidade diferente, mas ainda sim realidade. Triste. Chorei e muito: de emoção, de comoção, de raiva. Esbravejei. Em um lugar aprendi a racionalizar. Noutro, a relativizar e ver o quão pequeno e quão frágil somos. Debaixo daquela corredeira senti a energia emanada daquele lugar, e o vento quente soprando em meu ouvido me fez arrepiar. Me apaixonei, diversos amores. E alguns desafetos. Sentado, um, dois? Não, obrigado Gustavo. Um ideal, uma paixão, apenas um caminho. Mas é tarde para saber, o ano está acabando.
sábado, 20 de dezembro de 2008
"Casi todos tendrán un instant en su touch de gloria"!
"Y dale alegría, alegría a mi corazón!"
"Buena estrella para todos, buena estrella para vos"
Aguante, los Marchetta!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Outro do Poemas no ônibus
A equação da dor
O amor é exato
Sou o resto de um cálculo perfeito
a incógnita que te ama
Mas nao serve em tua vida
Este gráfico inconstante
Mas por que estou em teu domínio
se não sou tua imagem?
Não se aplica muito bem ao momento, mas só um matemático faria tal poema.
Algumas semanas para o vestibular, tudo muda o tempo todo... Mas eu te espero.
sábado, 13 de dezembro de 2008
À sombra da figueira, debaixo da laranjeira

O Blog mudou. O verde combina mais com as minhas pretensões e me parece mais alegre que outrora.
Na foto mais do que uma angiosperma dicotiledônea com frutos tipo baga e raiz pivotante, há toda uma bagagem histórico-cultural e um ideal de vida representados. Uma árvore datada da época da colonização, protegida por ser um patrimônio histórico, no coração de Recife. No dia da árvore foi realizado um protesto contra a destruição de paisagens naturais e, num ato simbólico, abraçaram essa árvore. Foram necessárias 12 pessoas para tal. Doze.
A figueira, imponente, é ponto turístico de qualquer pacote que leve ao centro histórico de Recife, com casebres e botecos à la portugueses: coloridos, pequenos, de arquitetura simples mas singular. Um bom passeio, enfim.
Y los "monos" están devastando éste llugar...
Poemas no ônibus
Crioulo criado
Cavalo encilhado
Prenda do lado
Gaúcho feliz
Sim, eu gosto de Poemas no Ônibus!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Hoje estive a ponto de abandonar tudo, pela décima quinta vez esse ano. É mais ou menos como a postagem do show de Truman, em outras proporções.
Bem na boa, eu enchi o saco.
(Poucas postagens, pouco tempo para postar, pouco ânimo também. Quando eu ficar menos chato eu volto aqui.)
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Tema da Vitória
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Encefaloespermia
Mas tudo bem, a instituição é maior que isso. O professor Jones tinha razão, algumas pessoas sofrem de encefaloespermia, ou "porra na cabeça", como preferir.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Fala, mãe!
Charles Kieffer, um baita escritor, disse em Caminhando na Chuva (como é bom caminhar na chuva!) que a vida era redonda: o homem caga no rio, o peixe se alimenta no rio e o homem se alimenta do peixe. Não que suas verdades sejam universais, mas concordo que a vida seja redonda. Fizemos as mesmas coisas que nossos pais, dadas as devidas proporções, que por sua vez fizeram o mesmo que nossos avôs, que por sua vez.. Que por sua vez... Que por sua vez... A vida é redonda.
Se falarmos com historiadores novatos dirão que a vida é espiral e começarão a filosofar sobre a luta de classes, de um tal de Marx.
Os sociólogos entrarão em êxtase defendendo as idéias de Augusto Comte.
A minha matemática derivará sucessivas funções e calculará limites. A Maria do Horto (grande mestra!), novamente, chamará a SAMU.
Mas as nossas mães, elas reclamarão!
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
É estranho calcular limites matemáticos de funções e não conhecer alguns limites que a vida impõe. É estranho valer-se de métodos algébricos que fornecem além do necessário e não ter uma fórmula exata para resolver apenas um problema. São várias lentes, vários modos para analisar diversas situações, diria o professor de Teorias da Administração. Chama a SAMU, diria a minha grande mestra em matemática. E eu já não sei.
Mais um gabarito em matemática! Engenharia, lá vamos nós!
domingo, 14 de setembro de 2008
O mundo é bão, Sebastião.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
O Tempo
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
O Onyx Lorenzzoni é um sem-vergonha de outras eleições. Fosse apenas isso seria natural. Mas não, o vice dele é, nada mais, nada menos, que Mano Changes. Aproveitaram que já existe um ser cantante na prefeitura, quem sabe substitui-lo por outro com letras mais joviais como "chuva nas calcinhas, tempestade nas cuecas" ou então "ahhh! eu tô sem erva" fosse uma estratégia política bem bonita.
O Fogaça não foi de todo ruim (quem não é visto não é lembrado, foi sua campanha enquanto prefeito), mas se omitiu com as obras da Baltazar. Não pegou sua bandeira e não foi reclamar junto ao governo. Esqueceu, ele, que em apenas "metade da Baltazar" moram mais de 115 mil habitantes. Talvez tenha perdido as eleições aí. O slogan dele é "primeiro a gente faz, depois a gente fala". Talvez fosse "primeiro a gente se omite, e se der certo a gente fala".
O Marchezan dispensa comentários.
Nisso tudo, sobrou apenas a Luciana Genro, que foi fiel aos princípios políticos. Nas ultimas eleições, por exemplo, não se coligou com ninguém em segundo turno. Mas, não se coligou porque ninguém queria dividir poder, por vaidades, ou não se coligou porque não queria ser co-responsável por isso tudo?
Enfim, minha zona eleitoral é 82, dentre tantas outras por aí.
Tecle 69 e confirma.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Sempre que faço aquele caminho, uma ou duas vezes na semana, penso nela. As belas paisagens, de um lado o Vale dos Sinos com seu real significado, o vale muito sinuoso. De outro, mais distante, a Serra gaúcha. O verde das matas combina com o azul límpido do céu e o cinza do asfalto sinuoso. Combina com ela também, não sei porquê. Ainda vou correr aquela estrada rumo ao interior, descobrir os caminhos, os perigos e os encantos. Tudo junto dela.
(8)Sentado num jardim de estrelas, sob o sol de fim de tarde... ali se vê, se ouve o vento... (8)
engenharia, engenharia...
terça-feira, 17 de junho de 2008
Todo que decía no tiene valor ningún, pero a la puta! Sos una sin cabeza que parece muy grande y muy inteligente, la mayor.
Yá de mis amigos de allá los extraño...
domingo, 18 de maio de 2008
Sábado, 22 de março de 1982
Com amor, Forrest.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Demorei para descobrir que São Paulo era mesmo grande: caminhava uma quadra e entrava num buraco de mais ou menos 5 andares subterrâneos, pegava um coletivo diferente que produzia um barulho alto e passados alguns minutos me diziam que eu estava do outro lado da cidade,5 andares subterrâneos ainda. No horário de pique (ou pico, como quiser) as pessoas te atropelam e não olham nem para o lado, é um comportamento um tanto quanto hostil mas que funciona muito bem nessas situações, aprendi logo. Outra coisa muito legal que vi por lá foi o 'Trolebus", o ônibus elétrico. É movido através da energia de cabos elétricos, dispostos durante o corredor. Ele fica preso nesses cabos e faz somente aquele caminho, com uma margem para desviar de eventuais obstáculos. Ecologicamente correto, aprovado por mim.
Centro de cidade grande sempre é algo engraçado à noitinha. Love Story se chamava o inferninho, alguns diziam que era o "Refugo de putas": faziam seus programas durante a noite e depois iam pra lá para se divertir. A festa, para se ter noção, começava às 4da manhã e só acabava com o sol alto, lá pelas 11 horas.
Do outro lado da rua o edifício residencial mais populoso do mundo, com mais de (pasmem!) 5 mil apartamentos. E por incrível que pareça, não encontrei muitos moradores e um movimento exacerbado. Muitas portarias e muitos porteiros. Tampouco entendi como eles cuidavam as câmeras de vídeo.
O trânsito é incrível. Não se usa a seta para pedir passagem. Usa-se para informar que está passando, quando muito se dá uma buzinadinha para alertar motoristas desavisados.
Por fim, novamente o ronco forte do motor numa noite nublada, tempestade no caminho. Estava cansado e,após o lanche, tentei dormir. Quando pegava no sono, um apito e minha cabeça batendo na janela. Turbulência das boas, todos com os cintos apertados (o que me parece não fazer a mínima diferença em caso de acidente). Não consegui mais dormir, tudo bem. Voar é um prazer.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Assim que tiver mais tempo, continuo escrevendo...
quarta-feira, 2 de abril de 2008
O Show da Vida
Converso com algumas pessoas que me fazem bem e incentivam, algumas até conviveram largo tempo comigo. Já agora não sei se existem de fato ou se é um joguete dessa direção do programa. Uma tem aspirações parecidas, em outro âmbito apenas. Outra me entende, me deixa feliz, tem uma alegria contagiante. Devem ser personagens desse show da vida.
O Show de Truman acabou de forma feliz, espero o mesmo. Depende só do público.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Esquina democrática
Lendo a série "Poemas no Ônibus", um dia desses indo para a faculdade, me deparei com um em especial:
Lá onde a Borges cruza a Andradas
A estátua é homem e a arte sobrevivência
Ma esquina famosa
um trocado move monumento
um trocado agradecimento
A estátua é capitalista
Mas a esquina é democrática
Pequena homenagem aos 236 do Porto mais Alegre dos gaúchos!
quinta-feira, 20 de março de 2008
Bom dia!
quinta-feira, 13 de março de 2008
Despedida
- Isso não vai ser bem uma despedida, vai ser quase umas "boas-vindas".
-É, eu sei... mas mudança é sempre tão estranho!
-Se tu pensa que tu vai se livrar de mim, não vai não!
-E quem disse que eu reclamo? =D
A conversa não foi bem assim, mas isso não importa. O que importa é que ela esteja feliz com isso, torço muito por ela. Torço pela gente também, por essa amizade que cresce a cada dia. Ela é especial.
Sorte nessa nova fase, galega! Em breve a gente se vê!
Ah, e aquela veeeelha: "Lindos olhos!"
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segunda-feira, 10 de março de 2008
Histórias reais, seres imaginários
-Amarildo, essas crianças não fazem nada direito! Olha só aquela gravata do Juninho...!
-Vem cá, Juninho, deixa o pai arrumar isso aí.
-E tu, Lucas, nem um copo tu lava, nem um copo! Agora vou ter que juntar essas bagunças todas.
O salão era invadido por convivas vorazes por festa e por comida liberada, era o assunto para o dia seguinte.
No carro, impaciente, o Marquinhos reclamava:
-Manhê, deixa essa louça e vamos embora, já estamos atrasados!
Mas a Marilúcia não se dava por vencida:
-Eu estou pronta desde às sete, vocês que deixam para se arrumar em cima da hora, aí já viu, é essa correria! É tudo culpa tua, Amarildo, que deu moleza e mimou esses guris, porque se dependesse de mim...
E não acabou a frase, nunca acabava.
Já aborrecida ela lamentava não ter conseguido ensinar tantas coisas aos filhos quanto gostaria.
Os filhos, já cansados e suados, após duas horas engomados naqueles paletós azuis escuro a uma temperatura de quase quarenta graus, lamentavam o fato de a mãe ainda não ter parado de reclamar, tampouco ter se aprontado.
-Não quero mais saber de festa! Se vocês quiser ir, tudo bem. Eu não vou.
E lá ia Amarildo em mais uma desuas missões impossíveis convencer Marilúcia.
Por fim, chegavam junto dos noivos -ou um pouco depois - e curtiam a festa. No dia seguinte falavam da festa, da comida e das roupas. Como é bom o clima de festa!
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"Tudo diretamente indireto!" - Michelle Moraes
quarta-feira, 5 de março de 2008
Confidência do Itabirano
Senti sua emoção pelo modo tranquilo que falava, mais tranquilo e centrado que o normal, e pela voz que lhe falhava: coisa que nunca acontecera. Era um homem de ferro. Noventa por cento, só a calçada. Nasceu bem longe de Itabira, família do Rio Grande, querência querida, masdeve ter alguém de Itabira. Seus olhos molhados mecomoveram,chorei no meucanto, solitário e solidário. Prometi para mim mesmo que faria mais e melhor que ele. Dia desses encontrei um livro seu (e talvez tenha feito como o pai de Estevão, n'O Jardim do Diabo) e pensei ser para mim. Também era para mim: "Dê ao seu filho uma inteligência superior". Fazer o que ele fez, conseguir o que ele conseguiu,chegar onde chegou, é pouco para o que aquelas mãos calejadas da labuta e macias do carinho fez por nós. "Casei para ser pai". E foi.Sem dúvida o melhor que já tive, o mais correto, o mais belo. Transmitiu o legado da existência. Honrarei aqueles olhos úmidos quaisquer que sejam as minhas dores e vontade de chorar.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Sem você não é possível...
E matar toda a sede da minha boca(8)
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Não resisti e fiz a mesma manobra com o carro que meu pai fazia, anos atrás. O portão estava aberto e eu invadi a casa, os novos donos sempre disseram que poderíamos visitar quando quiséssemos, sem marcar nada. Não Marcamos. Entrei, deixei o carro no mesmo lugar de sempre, e desci para cumprimentá-los. Logo nos reconheceram e nos desejaram boas-vindas. Em alguns minutos eu pedi licença para adentrar a casa e matar um pouco a saudade.
A sala e a cozinha mudaram, os quartos não. O pátio traseiro estava menor, aumentaram a casa. O eucalipto ainda está lá, firme. A outra árvore não, disseram ter caído. Ela nasceu torta e estava muito inclinada. Ainda na nossa época era possível balança-la.
Da sombra do eucalipto eu mirei a rua ao lado. Não resisti e saí caminhando, devagar. Parei na frente da casa dele e pedi que o chamasse. A mocinha não me reconheceu, passou bastante tempo desde a última vez. Assim que ele chegou, precisou me olhar umas duas ou três vezes e só depois dar o abraço. Conversamos animados, vieram os pais, mais felicidade.
Na volta pra casa,naquela nova velha estrada, paramos no mesmo posto de 10 ou 12 anos atrás. O frentista daquela época não estava mais ou eu não o reconheci, não sei. A máquina de suco e o minifórmula 1 ainda estavam lá. Tive vontade de brincar, como naquele tempo.
Chegando em casa, tive outro presságio da infância. O barulhinho de desenhos animados dos anos 80 e 90 (aqueles clássicos, menos violentos que os de hoje... O mundo fantástico de Bob, Doug Funny, e por aí vai!) e o som da panela de pressão, chiando perto da hora do almoço. Eu, deitado, senti saudades daqueles tempos. Minhas aspirações eram outras, as obrigações idem.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Amigos para sempre é o que nós iremos ser!
O texto de hojeera pra ser sobre insights nostálgicos da minha infância. Era. Mudança repentina de planos ocasionadas pela propulsão adversa que essa música do rei gera em mim, pelo menos agora.
A vida é uma análise combinatória, por isso o blog. E a probabilidade de uma amizade durar para sempre é dada por uma combinação de arranjos complexos e, se tem combinação, tem traço de fração. Esse é o grande problema: o traço que divide em frações, que cria e prejudica diferenças até então inexistentes, que permuta, que distancia. O espaço amostral se torna limitado e decadente e a probabilidade da amizade seguir, ao longo dos anos -dos 5 anos- fica bem menor. Se a chance de dar errado somada a chance de dar certo corresponde a cem por cento sempre, pensa-se, erroneamente, que as chances são iguais e de cinquenta por cento. Nem sempre, com os amigos para sempre (ou os "amigos pra caralho") pode ser diferente.
Todo mundo já leu aquele texto que diz que um "amigo pra caralho" é aquele que briga contigo, te poe no chinelo, xinga tua mãe, chuta teu cachorro e risca teu carro, mas no dia seguinte é ele que está do teu lado pra te ajudar, e te xingar mais uma vez por estar te ajudando, que tu é burro por não resolver sozinho... Mas está ali, faz parte da tua vida.
A minha sugestão é repensar quantos amigos desses você tem e se são, de fato, assim. Uma coisa que aprendi com um amigo, e a frase eu jamais esquecerei, é que "se tu é meu amigo eu vou contigo até o fim, não importa o que aconteça, se tu está certo ou errado. Se tiver certo, beleza. Se tiver errado, conversarei contigo mas nunca te criticarei em público ou falarei mal. E se precisar, te ajudo a esconder um corpo".
Nunca pensei em matar ninguém. Tá, até já pensei mas o plano ideial nunca dura mais que 5 segundos (e não 5 anos, meus amigos!) na minha cabeça. Cinco anos é um bom tempo, suficiente para que se conheça uma pessoa. Ou não, já não sei mais...
"Na real não é uma questão de procura" - isso é amizade.
Pois é... amigos pra caralho!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Declaração
"É tão bom quando a vida nos apresenta pessoas que valem a pena"
Desculpa pelos erros durante o texto, escrevi durante algumas madrugadas e não corrigi, só transcrevi agora...
Buenas, se encerra por aí a minha declaração de amizade, de carinho e de companheirismo. ela é uma baita amiga!
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
REENCONTREI velhos amigos, discuti o tempo e o futebol, a gordura e a barba feia; a política e a crise de identidade, inclusive a nossa: ex pseudo-projetos de músicos com suas guitarras tocando canções da velha guarda.
NÃO ERA O MOCINHO, como n'O Jardim do Diabo, mas me sentia diferente, até um pouco incapaz, assim como Conrad, Conrad James.
"Su vida no era más su vida, pero eso estaba ok!". Estava diferente, nem melhor nem pior. Feliz! E as guitarras como que choravam:
De todas ellas, ella fue mi forza más hermosa (8)
Tenho andado tão inspirado!
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Corações
Já escureceu
Os ventos também já mudaram de direção
Foram pra bem longe de nós
Caminhando em sentido oposto ao meu coração
Já anoiteceu
Os ventos também já erraram de direção
Foram pra bem longe de nós
Caminhando em silêncio oposto à razão
As flores agora choram
Com o orvalho da madrugada fria
Como o silêncio do deserto
Como as ruas cheias de gente vazia
Lembro também que anexei posteriormente mais um verso à musica, infelizmente não o encontrei, quem sabe um dia acabo de juntar essas duas pontas do fio.
Hoje meus sentimentos são outros e me parecem mais esclarecidos também. Tanto em relação à família (como eu disse, aqueles tempos foram difíceis) quanto a amigos, paixões, essas coisas.
Novamente a procurei em alguns lugares. Ônibus, ruas, o hospital não usei dessa vez. A verdade é que sabia como encontrá-la. Não tive coragem, não liguei. Ou então iniciei a chamada mas não deixei completar, não sei bem. Falar com ela me faz bem, me sinto alegre e renovado. É agradável e de um companheirismo gigantesco; falamos por horas e horas e sempre me parece muito rápido. O tempo -Ah!, o tempo! - voa.
Gosto das entrelinhas.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
O rapaz era catador de lixo e de latinhas, trabalhava pra pagar a sua faculdade. Morou, por alguns meses dentro da universidade porque nao tinha lugar para ficar. Ele teve diversos caminhos a seguir, mas manteve sua cabeça no lugar e conseguiu terminar seus estudos e ter uma formação de terceiro grau. É um vencedor como poucos. Não é "modinha" que tem por aí, filhinhos de papai que ficam brincando de escolher profissão. O cara conquistou o seu espaço, e nao faz diferença a universidade, ele é capaz!
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